quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Reflexão



Há alguns dias, Deus — ou isso que chamamos assim, tão descuidadamente, de Deus —, enviou-me certo presente ambíguo: uma possibilidade de amor. Ou disso que chamamos, também com descuido e alguma pressa, de amor. E você sabe a que me refiro.




Antes que pudesse me assustar e, depois do susto, hesitar entre ir ou não ir, querer ou não querer — eu já estava lá dentro. E estar dentro daquilo era bom. Não me entenda mal — não aconteceu qualquer intimidade dessas que você certamente imagina. Na verdade, não aconteceu quase nada. Dois ou três almoços, uns silêncios. Fragmentos disso que chamamos, com aquele mesmo descuido, de “minha vida”. Outros fragmentos, daquela “outra vida”. De repente cruzadas ali, por puro mistério, sobre as toalhas brancas e os copos de vinho ou água, entre casquinhas de pão e cinzeiros cheios que os garçons rapidamente esvaziavam para que nos sentíssemos limpos. E nos sentíamos.



Por trás do que acontecia, eu redescobria magias sem susto algum. E de repente me sentia protegido, você sabe como: a vida toda, esses pedacinhos desconexos, se armavam de outro jeito, fazendo sentido. Nada de mal me aconteceria, tinha certeza, enquanto estivesse dentro do campo magnético daquela outra pessoa. Os olhos da outra pessoa me olhavam e me reconheciam como outra pessoa, e suavemente faziam perguntas, investigavam terrenos: ah você não come açúcar, ah você não bebe uísque, ah você é do signo de Libra. Traçando esboços, os dois. Tateando traços difusos, vagas promessas.



Nunca mais sair do centro daquele espaço para as duras ruas anônimas. Nunca mais sair daquele colo quente que é ter uma face para outra pessoa que também tem uma face para você, no meio da tralha desimportante e sem rosto de cada dia atravancando o coração. Mas no quarto, quinto dia, um trecho obsessivo do conto de Clarice Lispector “Tentação” na cabeça estonteada de encanto: “Mas ambos estavam comprometidos. Ele, com sua natureza aprisionada. Ela, com sua infância impossível”. Cito de memória, não sei se correto. Fala no encontro de uma menina ruiva, sentada num degrau às três da tarde, com um cão basset também ruivo, que passa acorrentado. Ele pára. Os dois se olham. Cintilam, prometidos. A dona o puxa. Ele se vai. E nada acontece.



De mais a mais, eu não queria. Seria preciso forjar climas, insinuar convites, servir vinhos, acender velas, fazer caras. Para talvez ouvir não. A não ser que soprasse tanto vento que velejasse por si. Não velejou. Além disso, sem perceber, eu estava dentro da aprendizagem solitária do não-pedir. Só compreendi dias depois, quando um amigo me falou — descuidado, também — em pequenas epifanias. Miudinhas, quase pífias revelações de Deus feito jóias encravadas no dia-a-dia.



Era isso – aquela outra vida, inesperadamente misturada à minha, olhando a minha opaca vida com os mesmos olhos atentos com que eu a olhava: uma pequena epifania. Em seguida vieram o tempo, a distância, a poeira soprando. Mas eu trouxe de lá a memória de qualquer coisa macia que tem me alimentado nestes dias seguintes de ausência e fome. Sobretudo à noite, aos domingos. Recuperei um jeito de fumar olhando para trás das janelas, vendo o que ninguém veria.



Atrás das janelas, retomo esse momento de mel e sangue que Deus colocou tão rápido, e com tanta delicadeza, frente aos meus olhos há tanto tempo incapazes de ver: uma possibilidade de amor. Curvo a cabeça, agradecido. E se estendo a mão, no meio da poeira de dentro de mim, posso tocar também em outra coisa. Essa pequena epifania. Com corpo e face. Que reponho devagar, traço a traço, quando estou só e tenho medo. Sorrio, então. E quase paro de sentir fome.

Caio Fernando abreu

(Publicado no jornal “O Estado de S. Paulo”, 22/04/1986)

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Julia & Julie




Fui ver o filme Julie & Julia, da diretora Nora Ephron, baseados nas duas biografias: Julie & Julia de Powell e my life in France, de Julia Child com Alex Prud`homme. O filme conta histórias reais de duas mulheres, que mesmo separadas pela a linha do tempo, que com um pouco de coragem e manteiga trazem sabores para suas vidas.

A fantástica interpretação de Meryl Streep como Julia Child, na antiga Paris, enchem nossos olhos e ouvidos, e claro nos deixando com um apetite enorme. Me indentifiquei com Julie Powel sobre o quesito de nunca conseguir terminar ao que se propõe a fazer.


Suas expectativas sobre o blog, seus leitores e com a sensação de que realmente estamos escrevendo num enorme vácuo. Paixão e perseverança foram os sentimentos que saí me questionando e corri para saborear um “chai” specialy de melancia no Vanilla Café.

Tenho a convicção que podemos mudar o nosso destino sempre e muitas vezes procuro o incentivo. Penso que nas minhas relações nunca tive esse reconhecimento e começo a perceber que externo de mais isso, esquecendo de eu mesmo me dar colo.


Durante o filme me deliciei aos sons dos talheres e como é confortável comermos e filosofarmos. Listei minhas principais “comfort foods”:


Injadra refogada com bastante cebolas;

Mousse de chocolate;

gratinado de cebolas com batatas.
 
Peso 98 Kg.

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

O Natimorto





No sábado, dia 28/11, fui para o Vira Cultura no Conjunto Nacional para assistir o filme O Natimorto. Fui convidado por uma amiga que teve seus imprevistos e acabei ficando sozinho no espaço Bombril para ver o filme.
O filme foi adaptado e dirigido pelo Paulo Machline e traz como protagonista o próprio autor Lourenço Mutarelli que divide a cena com Simone Spoladore. A trama se desenrola dentro de um quarto de hotel numa relação entre um agente musical e uma cantora que não sabe cantar.

Ele tem a ideia de que as imagens que os maços de cigarros trazem tem uma correlação com as cartas do tarot e a cada cigarro comprado há uma predestinação do seu dia. Há algo de sujoe sombrio e me trouxe várias reações e percepções.

Pesando: 98,25 Kg

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Sou filho de Oxalá



"O Arquétipo dos seus filhos

Os filhos de Oxalá são pessoas muito tranqüilas, com tendência à calma, inclusive nos momentos mais difíceis. São amáveis e prestativos, mas nunca subservientes, pois não se rebaixam a ninguém. Sabem argumentar muito bem, convencendo qualquer pessoa de suas intenções. Adoram limpeza e organização, sendo perfeccionistas em tudo que fazem, às vezes chegando ao exagero. Exigem, com veemência, a mesma postura das pessoas que o cercam. Geralmente essas pessoas aparentam mais idade do que realmente têm, devido ao seu amadurecimento precoce. Usam o raciocínio para resolver seus problemas, sendo esse o seu ponto forte, por isso, não são dados a explosões emocionais. Não gostam de mudanças, preferindo a rotina de uma vida tranqüila do que uma aventura sem garantias. São lentos em suas decisões, pensando muito antes de agirem. Mas, quando tomam uma decisão, são persistentes e perseverantes. São muito reservados em seus sentimentos e raramente orgulhosos. Sendo geralmente comunicativos e carismáticos, atraem muitos admiradores e amigos, que se sentem protegidos ao seu lado. Gostam de canalizar tudo em volta de si, como um grande pai. Dificilmente, um filho de Oxalá deixa sem auxílio uma pessoa conhecida. Nessas atitudes de solidariedade, eles assumem alguns riscos, e, não raras vezes, acabam prejudicados. Confiam demasiadamente nas pessoas, sempre vendo seu lado positivo, por isso correm um sério risco de serem enganados. Seu maior defeito é a teimosia, principalmente quando têm certeza de suas convicções. Adoram assuntos polêmicos, expondo seus pontos de vista a quem quer que seja. Um outro aspecto negativo na personalidade dessas pessoas é fugir de determinados problemas, deixando as coisas chegarem a um limite insuportável. Todos os filhos de Oxalá apresentam um porte majestoso ou, no mínimo, digno. Os filhos de Oxanguian, ao contrário de Oxalufan, são muito nervosos, chegando ao extremo da irritação, mesmo sem ser provocados. Isso geralmente acontece quando sua própria vida não anda bem. São inquietos e arredios. Emocionalmente, são muito inocentes e facilmente manipulados pelo sexo oposto. Precisam de companheiras que lhes digam o que fazer em determinadas situações da vida. São muito dependentes e carentes, exigindo muita atenção. O semblante dos filhos de Oxanguian é muito jovem, dificilmente lhe revelando a idade. Quando estão felizes, são alegres e divertidos, procurando agradar a todos que o cercam. Não são nada reservados, contando fatos de sua vida e, até mesmo, algumas intimidades, para qualquer pessoa. Os filhos de Oxanguian têm muita sorte, pois dificilmente alguém não lhes estende a mão quando estão necessitados. Geralmente, possuem muita fortuna e sabem o que fazer para conquistá-la. Adoram pensar e refletir bastante, antes de se arriscarem em alguma nova experiência. São excelentes estrategistas."
By pesquisa do google.

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Do começo ao fim





Finalmente estreou o novo filme de Aluízio Abranches, o mesmo que dirigiu Um copo de Cólera, entitulado "Do começo ao fim". Apesar da promo do filme tenha vazado na internete, o que acredito que tenha sido uma estratégia promocional, traz uma enorme frustração por ser um filme blasé.

De baixo orçamento e com novos rostos na tela em meio alguns veteranos, não convence a história de amor dos irmãos que em nada polemiza e não passa de um "nosense" sentimento que remete as sensação de um grande comercial do leite Molico.

Nem mesmo as cenas de nudez, os beijos arrebatadores conseguem arrancar grandes suspiros. Tive a impressão de ver na tela uma versão de Polyana menina moça para os gays. No mais fica  a diversão na espera da sessão do filme, que traz em suas filas uma diversidade de casais e um verdadeiro clima de amor no ar!

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Criação da Xoxota

CRIAÇÃO DA XOXOTA ( MARIO QUINTANA)



Por ocasião do centenário do grande poeta gaúcho,

Mário Quintana, versos de grande lirismo:
Sete bons homens de fino saber

Criaram a xoxota, como pode se ver:

Chegando na frente, veio um açougueiro,

Com faca afiada deu talho certeiro.

Um bom marceneiro, com dedicação,

Fez furo no centro com malho e formão.

Em terceiro o alfaiate, capaz e moderno,

Forrou com veludo o lado interno.

Um bom caçador, chegando na hora,

Forrou com raposa, a parte de fora.

Em quinto, chegou sagaz pescador,

Esfregando um peixe, deu-lhe o odor.

Em sexto, o bom padre da igreja daqui,

Benzeu-a dizendo: "É só pra xixi".

Por fim o marujo, zarolho e perneta,

Chupou-a, fodeu-a e chamou-a...
Buceta!

Mario Quintana.

"Putaria também é cultura".

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Casamento gay?






http://www.revistabrasileiros.com.br/23b/2009/11/24/jurisprudencia/






Ao ler essa matéria da revista Brasileiros tive a reflexão do quanto isso realmente possa nos significar. Por mais que eu acredite que os homossexuais tentem “heterosexualizar” suas relações e entendermos que a Jurisprudência está para garantir os direitos legais, volto a me questionar aos valores e a forma dos relacionamentos homoafetivos.



Muito embora exista uma abrangência na sexualidade, na dualidade de relações abertas ou uma rotatividade enorme de parceiros, fico imaginando a salada mista que seria se levarmos em consideração CF de 88 que reconhece a união estável.



Antes de discutirmos a legalidade ou o reconhecimento social temos que discutir o comportamento e a liberdade de expormos nossas relações. Sempre que volto da minha terapia encontro um casal de rapazes que trocam carícias como qualquer casal apaixonado.



Eles fingem ignorarem os olhares alheios e eu levo todo meu trajeto observando o mal estar dos presentes. Fico perplexo como ainda se tem tanta incompreensão e admiro a coragem do casal. Acho que tudo aquilo que abrimos mão de nos expor permite uma lacuna de vivermos como uma personagem indônia de uma trama em que estamos livres do julgamento social.



Assim sendo conseguimos ser fugazes ou até mesmo covardes em nossos compromissos amorosos. Será que, quando reconhecido legalmente à união gay vai mudar a responsabilidade também do compromisso amoroso? Será que vamos realmente discutirmos e realizarmos nossa responsabilidade afetiva?

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Denúncia por injúria

Sarajevo


Na última segunda-feira, com uma turma de amigos, fomos comemorar o aniversário de uma grande amiga em uma edição da festa Gambiarra que aconteceu no espaço Sarajevo, Rua Augusta nº 1397.
Como em outras edições, a festa estava maravilhosa, até o momento que resolvi sair para fumar. Seguindo as regras da casa aguardei por 20 minutos em uma fila onde se saía para um cercadinho do lado de fora, onde à segurança controlava o espaço.
Acontece que duas amigas terminaram seus cigarros e aguardavam por mim e outro conhecido quando fomos informados de uma forma ríspida que deveríamos apagar os cigarros, pois tinham mais pessoas querendo fumar. Por mais que eu tenha tentado alegar que estava dentro do meu direito e de que não fora informado que deveria ter um tempo cronometrado para fumar, fui interpelado pelo Sr Welington M Da Silva (nome cedido pela gerência da casa), que se apresentou como chefe de segurança e começou a me destratar e se eu tivesse alguma queixa fosse ligar para o governador Serra.
Solicitei seu nome para reclamar junto à gerência da casa e o mesmo me respondeu: “Pra quê, quer me mandar uma carta de amor?” A confusão estava feita. Para minha surpresa a gerente pedia para me acalmar alegando um “releve”, se eu queria um drink para me acalmar.
Ora saiu para me divertir, respeito todos em volta e graças a Deus posso pagar pelo meus drinks. Solicitei uma retratação, um pedido de desculpas por parte do segurança, mas a gerente insistiu dizendo que não podia exigir isso pois ele não era mais criança!
Chamei a Polícia Militar e segui para a 4º DP da Consolação onde registrei um BO de nº 6949/2009 por injúria. É lastimável que estejamos vulneráveis a esse tipo arbitrário e ditador das seguranças terceirizadas de casas noturnas de São Paulo.
Ficamos impotentes e somos tratados como histéricos quando nosso respeito é violado. Já fiz denúncias na Prefeitura, no site antifumo e comuniquei a administração da casa que não me retornou.
Como não desejo isso a ninguém , resolvi divulgar essa história para que a força da comunicação possa oprimir esse tipo de conduta. Incentivo que façam BO por injúria, como medida preventiva e não abafemos mais o preconceito.
Obs: Vale salientar que a produção da festa Gambiarra me procurou no lugar e esteve ao meu lado!

Pesando: 100 Kg  : )

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Emagreça Já!



Certa vez conversei com um desconhecido, que me falou entre muitas coisas, sobre a nossa pretensão de almejarmos nos relacionar com alguém que nos aceite como nós somos. Disse também que deveríamos nos cuidar e abrir mão do princípio do prazer e cuidar da saúde, corpo e mente.




Não sei porquê que pela primeira vez isso me tocou profundamente. Sou um cara relaxado, preguiçoso e nunca me importei com meu corpo. Até porque sempre fui uma criança magra, mas nos últimos tempos engordei bastante.



Também aproveitando a fase em que estou me conhecendo pretendo usar aqui uma meta para acompanhar meu emagrecimento e poder viver de uma forma diferente onde vou poder exercitar o meu corpo e educar minha boca. Assim sendo a cada post meu no final terá o peso do dia, o que comi de calorias e como me comportei.



Vale salientar que faço isso para ter uma nova experiência e que podemos moldar a matéria, aos curiosos de plantão afirmo que minha mente continua sendo o foco!



Peso: 104 Kg

Calorias até agora:

Café preto co adoçante: 25 Kcal

Café da manhã: Sanduíche integral com queijo: 98 Kcal

Almoço: Alfaces,meia colher de arroz integral e feijão, pedaços de melancia,abacaxi, 01 pimentão de carne moída, 01 pedaço de frango assado,03 rodelas de tomates, 01 ovo de codorna – 558 Kcal



Obs>: Comprei o Plan 30 dias

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Pensamento

Esses dias vi essa descrição no perfil de um novo amigo e no momento serve para me descrever também:


"Uma mistura de dúvidαs intermináveis, perguntαs sem respostαs, frαses sem sentido, sentimentos sem explicação, momentos únicos, pensαmentos sórdidos, conclusões precipitαdαs, cαbeçα impulsivα, corαção dominαnte, intolerância e pαciênciα, medo e segurαnçα, otimismo e reαlidade..."

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Hoje tem Gambiarra




Vai desabar




por Gero Camilo



Vai desabar água

algodão vai

desabar água



Pra lavar o que tem que limpar

pra lavar o que tem

vai desabar água

e é pro nosso bem



Depois quando o sol quarar

será hora de estender nos varais

os poemas e os lençóis suados

escreveram dias atrás



(fio dental de céu é relâmpago

passa entre as nuvens limpando ícaros)

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Revolta do Ex

http://www.youtube.com/watch?v=jbKPtnd2I6g

A vida é mesmo muito engraçada. Não vou poupar aqui os meus sentimentos de inveja, rancor e mágoa. Antes, aplaudo de pé a interpretação da Lília Cabral na novela das 21h! Ela consegue dar vida a esses sentimentos que eu entendo perfeitamente. É muito desagradável ter que deparar com seu ex-amor tentando novamente ser feliz.


Existem sim os sete pecados dos que foram abandonados:



1º pecado da inveja: Invejo sim a capacidade de buscar tão incessantemente um novo amor, que qualquer aquarela pintada, está ali disponível, já curtindo e fazendo o mesmo o que antes era com você.



2º pecado da ira: Uma pena vivermos em sociedade e está na moda ser politicamente correto, termos que ser diplomático, educado e até mesmo cordial com o novo idiota a ser enganado.



3º pecado da vingança: Já repararam que as pessoas que recomeçam de uma forma mais clara, madura seus novos relacionamentos foram os mesmos que terminaram a relação? Às vezes é mais confortável nos mantermos covardes!



4º pecado do rancor: Por ter acreditado, ter se iludido, por ter que carregar lembranças emocionais do quanto você foi amado e perceber que hoje te sobram os minutos que o outro vai ocupando dia-a-dia.



5º pecado da prepotência: é bem melhor quando este outro é mais feio e principalmente não faz o tipo do ex. porquê assim está sendo levado em conta à personalidade o caráter a maturidade, as amizades em comum, relações assim são mais falíveis bem mais rápidas.



6º pecado do carma: Da impotência de não saber perdoar de dar continuidade na sua vida. Mesmo entendendo e aceitando tudo deixamos estes outros pecados interferirem em suas novas buscas!



7º pecado do perdão: Quando isso acontece, você deixa de está vivo e vira uma pessoa blaséé e faz com que você fique idiotilizado como ele!



Brincadeiras à parte, nem tanto ao céu nem tão ao mar! Na verdade sofri no último feriado pelas minhas tentativas falhas e porquê me senti muito só! Antes quando eu confundia meus sentimentos com o amor passado me sentia acompanhado, mas agora sem amar ninguém e tentando me encarar de frente, prevejo meses pela frente de uma enorme solidão!

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Desabafo de um ator!



Respeitável público!

Peço-lhes desculpas, mas hoje estou incapacitado de representar! Que fechem as cortinas! Não se preocupe a produção devolverá os ingressos..


Estou inquieto e muitas vezes não sei o que é de mim e o que são das minhas personagens. Fito-me no espelho e vejo várias faces, a maquiagem do palhaço se desfaz e percebo uma cara de interrogação sobre o que eu sou.


Faz dez anos que não subo no palco. No começo foi dolorido e depois fui me acostumando até enxergar que essa ausência abriu um abismo gigante que me dar medo ultrapassá-lo.O universo conspira para que eu me expresse, seja espontâneo!Meu corpo declama, já não fala mais e hoje posso assumir que preciso juntar meus cacos para voltar a atuar!

Desde criança dizia para minha mãe não se apegar a mim porque eu seria do mundo, um grande ator. A maturidade endureceu esta certeza de menino e os prêmios da época prodígio e o reconhecimento dos admiradores, viraram recortes de jornais pregados no velho álbum empoeirado!


Não acreditem em mim, apenas reconheçam quem é a personagem da vez! E se souberem o que sobrou ou onde estou, por favor, ao passarem na bilheteria avisem ao Sr.Josué da manutenção que me avise!



Pois já não agüento mais ser esse “plural” e preciso urgentemente me concentrar para não perder a próxima deixa. Aos meus amantes, perdão! Talvez eu volte a ser quem vocês nunca conheceram!









terça-feira, 6 de outubro de 2009

Matéria III da faculdade!



Um mês depois a lei antifumo mudou hábitos dos paulistanos

Depois de um mês de sua vigência, a Lei nº 13.541, mais conhecida como antifumo no Estado de São Paulo, causou impacto, mudou hábitos dos seus cidadãos, e ainda gera muita discussão sobre o assunto.

Pesquisas da Secretaria da Saúde de São Paulo apontam que, comparando o ar das casas noturnas com 50 garçons e clientes, antes da lei entrar em vigor, bastava uma noite em um ambiente fechado para que um não-fumante atingisse níveis de monóxido de carbono no pulmão equivalentes aos de fumantes. Por vezes, o índice chegava a atingir níveis de “fumantes pesados”. Uma semana depois da chegada da lei, os pesquisadores voltaram aos mesmos locais, testaram 30 não-fumantes, e constataram uma mudança radical. Para melhor.

O que confirma a opinião da jornalista, Fabiana Ishikawa, não fumante, freqüentadora dos barzinhos na Vila Madalena, “Antes eu voltava para casa com minhas roupas e cabelos fedendo, agora percebi que volto com a fragância do meu perfume.”

Para o arquiteto Thiago Guiness não houve uma melhor adaptação por parte dos proprietários das casas noturnas. “Comparam muito com a eficácia da lei em outros países, mas lá fora você paga tudo no ato em que consome, logo tem livre acesso para fumar na rua” diz.

Assim tem sido a repercussão da lei para que as casas noturnas se adequem, mas seus proprietários temem o tumulto, o calote e que a restrição possa diminuir a quantidade de fregueses.

Organizador da festa “Trash 80s”, que acontece no centro de São Paulo, Eneas Neto, de 42 anos, disse ter feito tudo para que seus clientes possam sair para fumar. ”Permitimos, que as pessoas saiam para fumar com regras simples: pulseira, pagamento antecipado da entrada e créditos para consumação (não obrigatório) e um rodízio de até 20 pessoas por vez, acompanhadas por seguranças. Também espalhamos cartazes e colocamos avisos nas telas de LCD”.

Quando questionado sobre o impacto na frequência dos seus clientes, ele foi enfático: "Naturalmente houve um queda de 20% dos clientes, mas tudo voltou ao normal. Os não-fumantes adoraram, Acho que até mesmo os fumantes, gostaram, apesar da mudança no hábito. Eles elogiam pois podem sair do ambiente de uma casa noturna por alguns minutos.”

Matéria da faculdade II

Quanto você paga para ter uma boa velhice?


Garantir o futuro parece ser um assunto ainda distante para os jovens. Vai daí que dificilmente pensam em previdência e a sua contribuição só vai acontecer quando forem registrados em carteira, e passarem a contribuir para o sistema previdenciário.




A previdência brasileira aplica-se ao princípio da solidariedade onde sua contribuição custeia os que já gozam de seus benefícios. “Em 2008, para cada 100 crianças (0 a 14 anos), havia 24,7 idosos com 65 anos ou mais de idade. Em 2050, a relação pode ser de 100 crianças para 172,7 idosos”, diz Carlos Henrique Flory, diretor presidente da São Paulo Previdência, autarquia que rege o regime próprio dos servidores do estado de São Paulo. O que se pode concluir que a previdência poderá sofrer um déficit orçamentário e para tanto surgem às previdências complementares tanto no mercado privado como em leis pelo governo.



Segundo a ONU, até 2050, o número de idosos no planeta excederá o de jovens, pela primeira vez na história da humanidade. A expectativa de vida será de 100 anos para mulheres e 81 anos para homens. “A cada ano, mais 11 milhões de pessoas integram esta faixa etária” diz Flory.



A servidora estadual Cícera Melo da Costa, 38 anos diz não contribuir para uma previdência complementar por falta de condições financeiras, e é enfática em sua insatisfação com o regime próprio: “Acho falho o regime para qual eu contribuo, pois não atende as necessidades dos beneficiários, principalmente para os meus filhos que perderam o auxílio para faculdade caso aconteça algo comigo”



“Os bancos privados oferecem pacotes interessantes de investimentos em longo prazo, para quem pensa em começar a contribuir em uma faixa etária mais avançada terá que desembolsar parcelas bem salgadas para poder usufruir em vida”, afirma Tereza Cândida, 31 anos, técnica bancária da Caixa Econômica Federal.



A arrecadação dos clientes em previdência privada é direcionada para um fundo administrado por um banco.A performance desse fundo é que garantira no futuro a melhor remuneração de seu investimento. "Analise por ai e veja qual é o melhor banco. Não considere em sua análise o banco que cobra a menor taxa de administração e taxa de carregamento" é o que aconselha Terezinha da Silva,42 anos, consultora econômica.

Matéria da faculdade!




Transportes, este será um dos setores mais beneficiados com a realização da Copa do Mundo de 2014 no Brasil. O governo federal já está se aparelhando para a realização de várias obras que deverão otimizar o setor. O TAVRJ-SP, trem de alta velocidade ligando São Paulo ao Rio de Janeiro é uma dessas obras. O projeto prevê também a instalação de um ramal de menor velocidade até a cidade de Campinas, denominado Expresso Bandeirante.




Além da integração de três regiões metropolitanas, o TAV ligará os dois maiores aeroportos internacionais do Brasil: Guarulhos e Tom Jobim, além de servir Viracopos.



O motorista-vip Edvaldo Lima, 36 anos, que costuma oferecer serviço de traslados dos aeroportos para os hotéis, além de toda a assistência para seus clientes, prevê que sua demanda possa triplicar sua demanda na época da Copa.



“Para servir melhor, já estou pensando até em estudar inglês e adquirir um GPS para o meu carro”, diz. O fluxo de turistas aumentará em todas as cidades envolvidas na Copa. As redes hoteleiras já estudam pacotes com diferenciais junto às operadoras de turismo. “A nossa maior preocupação será com os “overbookings”, por isso será montada toda uma estratégia para o evento”, afirma Isabele Grecchi, gerente de vendas da rede Atlântica de hotéis.



A realidade atual da grande São Paulo, capital conhecida com maior pólo de eventos e feiras, segundo o Convention & Visitors Bureau, é de 90 mil eventos por ano que geram cerca de 500 mil empregos diretos e indiretos. A oferta turística da cidade totaliza 410 hotéis, 280 salas de cinema, 88 museus, 120 teatros, 27 eventos culturais, 184 casas noturnas, 75 bibliotecas, 41 áreas de patrimônio, 41 festas populares, 72 shopping centers, 53 parques e áreas verdes, 10 centrais de atendimento ao turista, 39 centros culturais, 9 cineclubes e salas especiais de cinema, 7 casas de espetáculos, 7 estádios de futebol, 69 clubes desportivos, 10 ciclovias, 2 iate clubes, 12 clubes de golfe, 1.000 academias de ginástica e 5 parques temáticos. Haja Copa do Mundo


segunda-feira, 5 de outubro de 2009


“É incrível como alguém pode romper teu coração, e no entanto, segues amando-lhe com cada um dos pedaços.” (autor desconhecido)

Salve!
Segurem seus lenços porque não será preciso. Este coração que vos escreve já começa a dar sinais de que pode voltar a respirar sozinho. Resolvi comentar sobre a minha separação para que de alguma forma possa registrar o alento de quem viva essa dor.
Sempre fui meio disperso com minhas emoções e o luto do amor vivo, me fez conectar com todas elas. Após muitas lágrimas dar dor imensurável que rasga sua garganta a sensação de vazio e abandono te faz se "vitimizar" e parece que sua dor não será finita.
Fora toda readaptação do seu cotidiano, nada como o tempo para que possa voltar a andar com suas próprias pernas. Acredite, passa, deixando algumas cicatrizes! Logo comparo a separação com o enterro dos seus ideais. Aprendi que se deve sonhar muito, mas não deixar seus sonhos se transformarem em ideais, que  se tornarão uma meta para a realização, sendo o único passo a ser dado para sua felicidade.
Case-se com alguém, com quem possa conversar sobre tudo. Se em algum momento você tiver que omitir ou até mesmo dissimular palavras, acredite você já começou a matar sua relação. Una-se com quem possa está bem sozinho, pois quem tem suas questões resolvidas ,estará aberto para respeitar a individualidade, evitando a simbiose.
Ame, sem vergonha, viva a emoção da viagem da montanharrussa. Não adianta pedir para parar depois que o carrinho deu sua partida. Entre todos os erros haverá sempre os acertos.
O meu coração é insano, mesmo de alta e ainda machucado se acha capaz de amar novamente...

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

5,4,3,2,1...Feliz Sexta-Feira!!


Salve!

O dia já começa diferente. Se estiver ensolarado parece ser mais bonito ou até mesmo cinza é um cinza tão intenso. Meu corpo muda, a felicidade transborda quando é sexta-feira. A garganta fica seca, os olhos ávidos e o coração parecem que vão sair pela boca.

Juro que não é pelo cansaço da semana e nem pela quebra da rotina com a chegada do fim de semana. Posso provar, porque mesmo em tempos ociosos ou de transições de trabalho, meu corpo já se arrepiava neste dia.

Eu digo que tenho a entidade sexta-feira (índio parceiro do Crusoé). São de embalos que continuarão, que taças serão erguidas, que gargalhadas frouxas serão soltas! Onde os covardes devam sumir, porque meu predador estará solto, salivando e com o olfato apurado, nervoso pela caça.

A curva emocional esta no ápice da virada da primeira descida dessa montanharrussa que é a vida. Esse post é minha declaração de amor pela sexta-feira, dia de branco, dia do meu velho pai Oxalá.

Dia, esse da semana, que curou todas minhas feridas da minha separação! Que me fez solteiro, onde resgatei minha nostalgia na pista da trash80s. De encontro de amigos e ultimamente de encontros furtivos que são sempre surpresas, que são novos, que me dão medo e faz com que minha curiosidade se arrisque.

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Amores rápidos de metrô


Vou procurar ser um tanto discreto sobre este post, mas é irresistível não deixar de comentar os amores furtivos a cada estação do metrô. Devido ao teatro, aprendi a desenvolver um olhar mais observador. Comumente gosto de ouvir as conversas alheias, o modo como a garota folheia o livro, o menino com cara de blasé, perdido ouvindo as músicas do seu celular.

Embora nunca tenha entendido o porquê de tanta pressa, já que os vagões seguem o tempo cronometrado, parece-me que há uma meta de incentivo para o primeiro a alcançar a escada rolante. O efeito sedutor acontece entre uma estação e outra.

São olhares de cumplicidade que em frações de segundos se codificam segredos e malícias. E juro, não é preciso uma palavra ou até mesmo qualquer acerto verbal, se vive ali uma explosão de sentimentos.

Será a carga de estress e adrenalina? Pode ser que, no lado mais obscuro do pensamento humano, todos só queiram aquilo? Você leitor já pensou quantas vezes parou para refletir sobre isso? No que se refere a mim, sempre!

Uma amiga comentou de uma síndrome chamada “frotteurismo” que a psiquiatria explica: “O foco parafílico do Frotteurismo envolve tocar e esfregar-se em uma pessoa sem seu consentimento. O comportamento geralmente ocorre em locais com grande concentração de pessoas, dos quais o indivíduo pode escapar mais facilmente de uma detenção (por ex., calçadas movimentadas ou veículos de transporte coletivo)".

O que tenho observado é que esta situação acontece com o consentimento das partes envolvidas e acho que foge um pouco da tal síndrome. Como gosto de discutir sobre sexo penso que isso deveria ser mais conversado por todos.

Já percebi que numa corrida comum, um casal se conheceu, trocaram telefones, se acariciaram e no momento da baldeação se perderam um do outro. Sempre fico curioso para saber se dali pra frente vai desenrolar a relação.
Por isso fiquem mais atentos e abram seus olhos e mentes. Aquela sua viagem de metrô pode virar um laboratório de comportamento humano muito interessante e de quebra pode ser que um dia aconteça com você...Até ouvir “Próxima estação"

terça-feira, 29 de setembro de 2009

Quem somos nós?




Recentemente veio essa discussão na minha terapia sobre a minha verdadeira identidade. A máxima que eu cheguei foi saber que somos em quatro personalidades, com gostos e atitudes diversas que habitam esse corpo que alguns já se deliciaram. Sempre achei que a bipolaridade, bissexualidade, bicampeonato fosse uma fase da vida de provas e escolhas ou quem sabe até de merecimento.

O fato é que me perco quando tento focar nas minhas relações e sinto uma falta tremenda do diálogo aberto. Me frustro muitas vezes com as limitações em que os outros conseguem avançar a cada estágio do romance. Logo dois de nós quatro vivem camuflados no “armário” fazendo uso da gíria nosense dos gays.

O que me seduz na alma feminina e o que me faz desejar a dos homens, são sentimentos que não se conversam, como esses sistemas falhos que me evitam acessar e resolver as questões. E realmente um precisa ser complemento do outro, mas o que parece é que ambos estão perdidos no enrustimento.

Sou autocrítico e percebo que criamos expectativas. Talvez seja essa minha parte yin, em que fico decifrando frases soltas ou sonhando acordado com o que vai acontecer. No meu lado yang parto para a praticidade, fecho as questões, mas invejo a capacidade feminina de ver o todo e de serem parceiras ou até mesmo fiéis...

Essa impressão não sai do meu pensamento, pois as mulheres conseguem enxergar o charme da sua barriga, rir do seu comportamento tosco e se derretem com seus galanteios; já os homens vibram com sua virilidade, praticidade, mas são fugazes e nada fiéis.

Invejo aqueles que têm sua mulher e seu homem na sua vida! Sem egolombra, mas parece que fico bipartido e sempre vai faltar alguma coisa...No fundo acho que o bacana é ser intenso e fazer uso das frases clichês como “Seja eterno enquanto dure”...

Pois acho que tenho me transformado nesse homem e quero que vocês me chamem de seu (lembram da música?). Meio contraditório, mas que quer nadar contra a correnteza e que está disposto a viver o jargão“ e foram felizes para sempre” como toda mulher, e arder na cama como todos os homens.

Doce Libido


Salve! Período de overdose de assistir a todas as temporadas do sex and the city, momentos de lazer. Bem, logo, a pauta é libido, mais precisamente o mal que atormenta a neurose humana: Carência! Daí criamos muletas afetivas, ideais, fantasias e empregamos boas energias e pensamentos que só repelem a lei natural de qualquer atração? Até quando vamos nos enganar? Par perfeito, orgamos, posições, rapidinha, tântrico... Ufa! Muitas performances... Estamos preparados para depararmos com o que nos afeta e nos atrai? De repente não tão belo mas feio o suficiente para desejarmos? Nem tão gentil mas perfeitamente grosseiro para nossa egotrip? Bem enquanto isso transferimos sentimentos em tentativas frustradas de educarmos nossos animais de estimação... Cheguei na ambivalência de se criar cachorros ou gatos. O cachorro depende eternamente de nossa atenção, espera que sejamos um parceiro fiel e que sigamos nossos compromissos de levá-los aonde formos,UMA RAPIDINHA NA CALÇADA PARA UM PIPI OU CAQUINHA, companheiros, atenciosos no outro lado os felinos, independentes, sedutores, que nos amam por atração e independente de nossa companhia são fiéis ao lar e às suas questões... Não sei se é precipitado, já que a moda é a dualidade, as bipolaridades, daí surgem adultecentes, síndromes de Peter Pan...atire a primeira frustração o ser "inta" (nós de trinta) que não viva o tédio da pergunta pertinente: vou dar certo? Sem os entusiamos dos "intes" (e poucos anos lembram?) Bem assim degustamos cafés, olhamos a calçada e vemos a vida pulsante e o tempo determinando marcas...por essas e outras chego em casa vejo meus gatos e digo: Putz do que vai ser de mim não sei, mas minha muleta emocional é mais madura. Ando me relacionando bem...

Saturno em trânsito na casa 11


Salve!

Pode parecer piegas ou uma tentativa nostálgica meio riponga de ser charmoso começar escrevendo citando astrologia. O fato é que acredito, e vez ou outra está me situando no meu mapa e nos meus trânsitos. Para que você tenha um maior entendimento, Saturno é o planeta da faxina, ele costuma limpar todas as sujeiras mais profundas das casas que passa e depois coloca tudo no lugar o que mataforicamente quer dizer que suas crises doerão e serão resolvidas.
A casa 11 é a casa referente às amizades o que dá para concluir que estou em crise com todos os meus amigos..

Nunca fui de fazer "DR" de amizade, acho uma perda de tempo absurda, agora vamos admitir que em essência somos todos bons e maus e vivemos uma troca de interesses. Estou cercado de amigos que cultivam a culpa cristã, que tentam ser assertivos e buscam uma pureza quase santificada mas cheios de egoísmos e malícias em seus comentários e atitudes.

Bem, aos que vão discutir comigo sejam adultos para serem suficientemente interesantes! Aos que forem resistentes e sobreviverem tenham a certeza que serão meus amigos para sempre!