segunda-feira, 4 de outubro de 2010

J´ai Tué ma mère



Há tempos não saía do cinema tão mexido e ao mesmo tempo tão apaixonado. Minha paixão tem nome,o jovem cineasta Xavier Dolan, que roteirizou, encenou e dirigiu o filme canadense J´ai Tué ma mère (Eu matei minha mãe).




Incrível os efeitos nosense e o olhar em foco nos lábios que dizem textos incríveis de diálogos fortes, pronunciados num francês que mesmo com um ascento inglês te remete à Paris. Lembrei-me das emoções vividas quando estava por lá.



A histérica relação mãe e filho, que na primeira impressão parece ser uma relação falida e ao mesmo tempo tão viva e intensa. “Quem nunca odiou sua mãe? “ diz Dolan que admite ser uma história autobiográfica, que no processo de amadurecimento se faz necessária essa morte maternal para amadurecermos.



Essa juventude talentosa e precoce, aquece meu coração, embora seja um filme canadense foi Paris o cenário escolhido por mim para viver com as ideais e a paixão de Dolan. O filme é uma tela em branco que vai sendo colorida pelo desenrolar do roteiro que enchem seus olhos de arte e emoções.