segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Criação da Xoxota

CRIAÇÃO DA XOXOTA ( MARIO QUINTANA)



Por ocasião do centenário do grande poeta gaúcho,

Mário Quintana, versos de grande lirismo:
Sete bons homens de fino saber

Criaram a xoxota, como pode se ver:

Chegando na frente, veio um açougueiro,

Com faca afiada deu talho certeiro.

Um bom marceneiro, com dedicação,

Fez furo no centro com malho e formão.

Em terceiro o alfaiate, capaz e moderno,

Forrou com veludo o lado interno.

Um bom caçador, chegando na hora,

Forrou com raposa, a parte de fora.

Em quinto, chegou sagaz pescador,

Esfregando um peixe, deu-lhe o odor.

Em sexto, o bom padre da igreja daqui,

Benzeu-a dizendo: "É só pra xixi".

Por fim o marujo, zarolho e perneta,

Chupou-a, fodeu-a e chamou-a...
Buceta!

Mario Quintana.

"Putaria também é cultura".

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Casamento gay?






http://www.revistabrasileiros.com.br/23b/2009/11/24/jurisprudencia/






Ao ler essa matéria da revista Brasileiros tive a reflexão do quanto isso realmente possa nos significar. Por mais que eu acredite que os homossexuais tentem “heterosexualizar” suas relações e entendermos que a Jurisprudência está para garantir os direitos legais, volto a me questionar aos valores e a forma dos relacionamentos homoafetivos.



Muito embora exista uma abrangência na sexualidade, na dualidade de relações abertas ou uma rotatividade enorme de parceiros, fico imaginando a salada mista que seria se levarmos em consideração CF de 88 que reconhece a união estável.



Antes de discutirmos a legalidade ou o reconhecimento social temos que discutir o comportamento e a liberdade de expormos nossas relações. Sempre que volto da minha terapia encontro um casal de rapazes que trocam carícias como qualquer casal apaixonado.



Eles fingem ignorarem os olhares alheios e eu levo todo meu trajeto observando o mal estar dos presentes. Fico perplexo como ainda se tem tanta incompreensão e admiro a coragem do casal. Acho que tudo aquilo que abrimos mão de nos expor permite uma lacuna de vivermos como uma personagem indônia de uma trama em que estamos livres do julgamento social.



Assim sendo conseguimos ser fugazes ou até mesmo covardes em nossos compromissos amorosos. Será que, quando reconhecido legalmente à união gay vai mudar a responsabilidade também do compromisso amoroso? Será que vamos realmente discutirmos e realizarmos nossa responsabilidade afetiva?

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Denúncia por injúria

Sarajevo


Na última segunda-feira, com uma turma de amigos, fomos comemorar o aniversário de uma grande amiga em uma edição da festa Gambiarra que aconteceu no espaço Sarajevo, Rua Augusta nº 1397.
Como em outras edições, a festa estava maravilhosa, até o momento que resolvi sair para fumar. Seguindo as regras da casa aguardei por 20 minutos em uma fila onde se saía para um cercadinho do lado de fora, onde à segurança controlava o espaço.
Acontece que duas amigas terminaram seus cigarros e aguardavam por mim e outro conhecido quando fomos informados de uma forma ríspida que deveríamos apagar os cigarros, pois tinham mais pessoas querendo fumar. Por mais que eu tenha tentado alegar que estava dentro do meu direito e de que não fora informado que deveria ter um tempo cronometrado para fumar, fui interpelado pelo Sr Welington M Da Silva (nome cedido pela gerência da casa), que se apresentou como chefe de segurança e começou a me destratar e se eu tivesse alguma queixa fosse ligar para o governador Serra.
Solicitei seu nome para reclamar junto à gerência da casa e o mesmo me respondeu: “Pra quê, quer me mandar uma carta de amor?” A confusão estava feita. Para minha surpresa a gerente pedia para me acalmar alegando um “releve”, se eu queria um drink para me acalmar.
Ora saiu para me divertir, respeito todos em volta e graças a Deus posso pagar pelo meus drinks. Solicitei uma retratação, um pedido de desculpas por parte do segurança, mas a gerente insistiu dizendo que não podia exigir isso pois ele não era mais criança!
Chamei a Polícia Militar e segui para a 4º DP da Consolação onde registrei um BO de nº 6949/2009 por injúria. É lastimável que estejamos vulneráveis a esse tipo arbitrário e ditador das seguranças terceirizadas de casas noturnas de São Paulo.
Ficamos impotentes e somos tratados como histéricos quando nosso respeito é violado. Já fiz denúncias na Prefeitura, no site antifumo e comuniquei a administração da casa que não me retornou.
Como não desejo isso a ninguém , resolvi divulgar essa história para que a força da comunicação possa oprimir esse tipo de conduta. Incentivo que façam BO por injúria, como medida preventiva e não abafemos mais o preconceito.
Obs: Vale salientar que a produção da festa Gambiarra me procurou no lugar e esteve ao meu lado!

Pesando: 100 Kg  : )