terça-feira, 24 de novembro de 2009

Casamento gay?






http://www.revistabrasileiros.com.br/23b/2009/11/24/jurisprudencia/






Ao ler essa matéria da revista Brasileiros tive a reflexão do quanto isso realmente possa nos significar. Por mais que eu acredite que os homossexuais tentem “heterosexualizar” suas relações e entendermos que a Jurisprudência está para garantir os direitos legais, volto a me questionar aos valores e a forma dos relacionamentos homoafetivos.



Muito embora exista uma abrangência na sexualidade, na dualidade de relações abertas ou uma rotatividade enorme de parceiros, fico imaginando a salada mista que seria se levarmos em consideração CF de 88 que reconhece a união estável.



Antes de discutirmos a legalidade ou o reconhecimento social temos que discutir o comportamento e a liberdade de expormos nossas relações. Sempre que volto da minha terapia encontro um casal de rapazes que trocam carícias como qualquer casal apaixonado.



Eles fingem ignorarem os olhares alheios e eu levo todo meu trajeto observando o mal estar dos presentes. Fico perplexo como ainda se tem tanta incompreensão e admiro a coragem do casal. Acho que tudo aquilo que abrimos mão de nos expor permite uma lacuna de vivermos como uma personagem indônia de uma trama em que estamos livres do julgamento social.



Assim sendo conseguimos ser fugazes ou até mesmo covardes em nossos compromissos amorosos. Será que, quando reconhecido legalmente à união gay vai mudar a responsabilidade também do compromisso amoroso? Será que vamos realmente discutirmos e realizarmos nossa responsabilidade afetiva?

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