terça-feira, 29 de setembro de 2009

Quem somos nós?




Recentemente veio essa discussão na minha terapia sobre a minha verdadeira identidade. A máxima que eu cheguei foi saber que somos em quatro personalidades, com gostos e atitudes diversas que habitam esse corpo que alguns já se deliciaram. Sempre achei que a bipolaridade, bissexualidade, bicampeonato fosse uma fase da vida de provas e escolhas ou quem sabe até de merecimento.

O fato é que me perco quando tento focar nas minhas relações e sinto uma falta tremenda do diálogo aberto. Me frustro muitas vezes com as limitações em que os outros conseguem avançar a cada estágio do romance. Logo dois de nós quatro vivem camuflados no “armário” fazendo uso da gíria nosense dos gays.

O que me seduz na alma feminina e o que me faz desejar a dos homens, são sentimentos que não se conversam, como esses sistemas falhos que me evitam acessar e resolver as questões. E realmente um precisa ser complemento do outro, mas o que parece é que ambos estão perdidos no enrustimento.

Sou autocrítico e percebo que criamos expectativas. Talvez seja essa minha parte yin, em que fico decifrando frases soltas ou sonhando acordado com o que vai acontecer. No meu lado yang parto para a praticidade, fecho as questões, mas invejo a capacidade feminina de ver o todo e de serem parceiras ou até mesmo fiéis...

Essa impressão não sai do meu pensamento, pois as mulheres conseguem enxergar o charme da sua barriga, rir do seu comportamento tosco e se derretem com seus galanteios; já os homens vibram com sua virilidade, praticidade, mas são fugazes e nada fiéis.

Invejo aqueles que têm sua mulher e seu homem na sua vida! Sem egolombra, mas parece que fico bipartido e sempre vai faltar alguma coisa...No fundo acho que o bacana é ser intenso e fazer uso das frases clichês como “Seja eterno enquanto dure”...

Pois acho que tenho me transformado nesse homem e quero que vocês me chamem de seu (lembram da música?). Meio contraditório, mas que quer nadar contra a correnteza e que está disposto a viver o jargão“ e foram felizes para sempre” como toda mulher, e arder na cama como todos os homens.

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