terça-feira, 6 de outubro de 2009

Matéria III da faculdade!



Um mês depois a lei antifumo mudou hábitos dos paulistanos

Depois de um mês de sua vigência, a Lei nº 13.541, mais conhecida como antifumo no Estado de São Paulo, causou impacto, mudou hábitos dos seus cidadãos, e ainda gera muita discussão sobre o assunto.

Pesquisas da Secretaria da Saúde de São Paulo apontam que, comparando o ar das casas noturnas com 50 garçons e clientes, antes da lei entrar em vigor, bastava uma noite em um ambiente fechado para que um não-fumante atingisse níveis de monóxido de carbono no pulmão equivalentes aos de fumantes. Por vezes, o índice chegava a atingir níveis de “fumantes pesados”. Uma semana depois da chegada da lei, os pesquisadores voltaram aos mesmos locais, testaram 30 não-fumantes, e constataram uma mudança radical. Para melhor.

O que confirma a opinião da jornalista, Fabiana Ishikawa, não fumante, freqüentadora dos barzinhos na Vila Madalena, “Antes eu voltava para casa com minhas roupas e cabelos fedendo, agora percebi que volto com a fragância do meu perfume.”

Para o arquiteto Thiago Guiness não houve uma melhor adaptação por parte dos proprietários das casas noturnas. “Comparam muito com a eficácia da lei em outros países, mas lá fora você paga tudo no ato em que consome, logo tem livre acesso para fumar na rua” diz.

Assim tem sido a repercussão da lei para que as casas noturnas se adequem, mas seus proprietários temem o tumulto, o calote e que a restrição possa diminuir a quantidade de fregueses.

Organizador da festa “Trash 80s”, que acontece no centro de São Paulo, Eneas Neto, de 42 anos, disse ter feito tudo para que seus clientes possam sair para fumar. ”Permitimos, que as pessoas saiam para fumar com regras simples: pulseira, pagamento antecipado da entrada e créditos para consumação (não obrigatório) e um rodízio de até 20 pessoas por vez, acompanhadas por seguranças. Também espalhamos cartazes e colocamos avisos nas telas de LCD”.

Quando questionado sobre o impacto na frequência dos seus clientes, ele foi enfático: "Naturalmente houve um queda de 20% dos clientes, mas tudo voltou ao normal. Os não-fumantes adoraram, Acho que até mesmo os fumantes, gostaram, apesar da mudança no hábito. Eles elogiam pois podem sair do ambiente de uma casa noturna por alguns minutos.”

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