Já imaginaram em uma mesma mesa da sala de jantar, reunidos socialmente, personalidades
Como: Hebe Camargo, Chiquinho Scarpa, Magda Cotrof, Mayara Magri, Clóvis
Bornai, Jesse Valadão, Tony Belotto e sua esposa Malu Mader , Narjara
Turetto e tantos outros já esquecidos e ainda lembrados por todos,
jogando detetive e assassino em uma versão criativa intitulada de “A
cidade dorme”?
Pois isto aconteceu. No imaginário de um grupo de amigos cearenses
que migraram para São Paulo, não mais em “paus de arara” e sim graças as promoções das passagens aéreas nos últimos sete anos. Todos residem no mesmo bairro, alguns até no mesmo prédio. Este grupo chama-se Divas, onde cada um adota pela sua excêntrica personalidade os codinomes dos famosos já citados.
O objetivo é de acolherem uns aos outros ajudando no que for possível
aos recém-chegados e entre bebedeiras e brincadeiras, se discute sobre
política, sexo e religião. As reuniões acontecem na casa de Clóvis
Bornai que aqui se casou com Chiquinho Scarpa e tiveram a primogênita
Hebe, Jessé e Mayara (gêmeos) e Malu Mader como a caçula.
Os momentos são registrados pelos que tem formação na vida real em
jornalismo para criarmos um livro de subtema “Consulado Cearense em São
Paulo”, onde essas personagens costuram a trama como temporadas de
seriados americanos onde a cada ano surgem novas pessoas e uma
nova trama.
A de hoje foi esse divertido jogo de criança, que em vez de piscar os
olhos para que o detetive não descubra quem é o assassino, transforma
a cidade onde existe Deus o mediador da brincadeira, detetive,
assassino,vítima e médico, já sorteados na antiga regra dos
papeizinhos.
Tudo começa quando Deus ordena a cidade dormir, todos em círculo
fecham os olhos, daí ele pede para que o assassino acorde e aponte quem quer matar. Após fechar os olhos ainda sob as ordens de Deus, o médico acorda e aponta
aleatoriamente quem deseja salvar, na vez do detetive este apontará
quem acha que seja o assassino tendo a confirmação se acertou por
Deus.
Neste momento a cidade acorda. Deus revela se alguém morreu ou se o
médico salvou, caso tenha acertado a pessoa que fora assassinada, começa uma discussão em grupo, entre muitos blefes inteligentes de quem seja o assassino, caso a maioria erre na acusação a brincadeira
continua voltando a cidade a dormir.
Entre muitas risadas, registrei ali uma família fictícia, se
divertindo num sábado e sendo mais um retalho de cultura que era
costurado formando a capital paulistana. Naquela rodada Bornai, fora
desmascarado como assassino pelo detetive Jesse. Filho que deletara a
própria mãe? Nem imaginaram isso, Hebe já insistia por mais uma taça
de Proseco, hoje a bebida preferida da turma, já que os mais antigos
começaram a se estabilizar na cidade.